Por Giovanni Lorenzon – 16/02/2023 – 16:00
Uma boa opção de rota de fuga do Carnaval, sob clima ameno e até frio a noite para os padrões da época, é uma corrida para os contrafortes da Serra da Mantiqueira na direção das plantações de azeitonas mineiras ou paulistas.
A colheita de olivicultura já começou em parte dos cerca de 80 municípios, sendo a maioria deles em Minas Gerais, com centro mais conhecido em Maria da Fé.
E o clima de incentivo ao turismo rural, na maioria das pequenas propriedades, já faz parte de um sistema tradicional, como, por exemplo, na Fazenda Verde Oliva, de Luiz Yamaguti, que processa o azeite biodinâmica homônimo.
Visitas guiadas, degustação, e longos horizontes à vista para contemplação, em uma região marcada por montanhas e morros.
Trilhas para caminhadas também estão entre os passeios.
Até a possibilidade de acampamentos está entre as alternativas mais radicais em alguns dos empreendimentos rurais.
Yamaguti oferece isso também na propriedade de Delfim Moreira, que esse ano começa a colheita depois do Carnaval e espera uma queda na produção porque não houve “pegamento” apesar da boa florada.
A visitação, em preço médio por algumas horas em cada sítio, está entre R$ 30 e R$ 60 por pessoa.
Na Verde Oliva a visitação diária não é cobrada, mas o acampamento sai a R$ 30 por pessoa.
Com algum pesquisa, o interessado pode conseguir acertar até um ‘emprego’ para ajudar na colheita.
São Sebastião da Grama, São Bento Sapucaí, em São Paulo, Delfim Moreira, Aiuruoca, Alagoa, Andradas, Poços, e outras em Minas Gerais, são outros nomes de destino desse circuito. Pousadas nas cidades e nas zonas rurais não faltam.
No site da Assolive, a Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira, sediada em Maria da Fé, há a rede de pequenos produtores associados, que podem ser contatados diretamente.
Para lembrar: em 2022, a Epamig calculou a safra em 80 mil litros de azeite, mas este ano deverá ser menor.
Serviço:
Assolive – assolive.com.br – 35-99807.6438